sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Quarto Minguante da Vida

Neste quarto minguante da vida
Contemplo o quarto crescente da Lua,
Neste quarto frio sinto ainda
Que nem por momentos fui tua.

A vida vai-se escoando,
Como areia por entre os dedos
Nesta saga vou pensando,
Que já nem sequer sinto medos.

Medos porquê? Se a serenidade me guia
Passo a passo, vou seguindo meu caminho...
Sem pressas nem atropelos e quando chegar o meu dia
Eu sei que à minha espera, tenho junto dela um cantinho.

Cantinho junto a uma estrela,
Lá bem pertinho do Céu
E no quarto minguante da Lua,
No quarto crescente do nada,
Será que algum dia fui Eu?

2 comentários:

Eduardo Santos disse...

Olá amiga do quarto minguante da vida. Aquilo que sente, eu digo-o por outras palavras, mas o sentido é o mesmo. Parece que por poemas se escoam os nossos sentimentos de vida, mas a expressão é válida para todos. Como compreendo esta poesia, parabéns. Nós passamos, mas quer os outros o sintam ou não, deixamos um rasto que poderá ser aproveitado benéficamente por alguém, assim o queiram.Tudo de bom para si.

Paula Martins disse...

Olá minha querida Amiga,

Este "Quarto Minguante da Vida" está fenomenal, cheio de sentido e sentimento. Agora está na hora de voltares ás "lides" aguardo que publiques um novo trabalhinho:)

Beijoquinhas e uma Páscoa muito Feliz.