Sou a semente que germina na terra
Sou a seara que ondula ao vento
Sou o penedo mais alto da serra
Sou uma estrela no teu firmamento
Sou a onda do mar, que se desfaz na areia
Sou o barco perdido que vagueia no mar
Sou a corrente forte da maré cheia
Sou a luz do farol que te vai guiar
Sou barco, sou rede, sou a pescaria
Sou o porto de abrigo para onde vais
Sou vento, sou chuva, sou calmaria
Sou braços abertos à espera no cais
quinta-feira, 27 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Sempre que vejo uma rosa
em qualquer jardim desta terra
lembro a beleza formosa
da nossa tão linda serra
Serra mãe, que namora o mar
que a beija nas brancas areias
como posso deixar de te amar
se o teu perfume me corre nas veias
Serra verde, Serra linda
não deixes que te rasgem o ventre
serra amada, de beleza infinda
fica assim bela para todo o sempre
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