Sou a semente que germina na terra
Sou a seara que ondula ao vento
Sou o penedo mais alto da serra
Sou uma estrela no teu firmamento
Sou a onda do mar, que se desfaz na areia
Sou o barco perdido que vagueia no mar
Sou a corrente forte da maré cheia
Sou a luz do farol que te vai guiar
Sou barco, sou rede, sou a pescaria
Sou o porto de abrigo para onde vais
Sou vento, sou chuva, sou calmaria
Sou braços abertos à espera no cais
quinta-feira, 27 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Sempre que vejo uma rosa
em qualquer jardim desta terra
lembro a beleza formosa
da nossa tão linda serra
Serra mãe, que namora o mar
que a beija nas brancas areias
como posso deixar de te amar
se o teu perfume me corre nas veias
Serra verde, Serra linda
não deixes que te rasgem o ventre
serra amada, de beleza infinda
fica assim bela para todo o sempre
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Quarto Minguante da Vida
Neste quarto minguante da vida
Contemplo o quarto crescente da Lua,
Neste quarto frio sinto ainda
Que nem por momentos fui tua.
A vida vai-se escoando,
Como areia por entre os dedos
Nesta saga vou pensando,
Que já nem sequer sinto medos.
Medos porquê? Se a serenidade me guia
Passo a passo, vou seguindo meu caminho...
Sem pressas nem atropelos e quando chegar o meu dia
Eu sei que à minha espera, tenho junto dela um cantinho.
Cantinho junto a uma estrela,
Lá bem pertinho do Céu
E no quarto minguante da Lua,
No quarto crescente do nada,
Será que algum dia fui Eu?
Contemplo o quarto crescente da Lua,
Neste quarto frio sinto ainda
Que nem por momentos fui tua.
A vida vai-se escoando,
Como areia por entre os dedos
Nesta saga vou pensando,
Que já nem sequer sinto medos.
Medos porquê? Se a serenidade me guia
Passo a passo, vou seguindo meu caminho...
Sem pressas nem atropelos e quando chegar o meu dia
Eu sei que à minha espera, tenho junto dela um cantinho.
Cantinho junto a uma estrela,
Lá bem pertinho do Céu
E no quarto minguante da Lua,
No quarto crescente do nada,
Será que algum dia fui Eu?
domingo, 14 de dezembro de 2008
Poema de Natal
Quero saber a razão,
Digam lá que eu não me lembro,
Porque é que o coração,
Só nos aquece em Dezembro?
É o Espirito de Natal,
Que há em cada ser humano?
Mas que sentimento? Qual?
Nos leva a esquecer quem sofre,
Nos outros dias do ano?
É o velhinho, que deixamos
Durante o ano num lar,
Só em Dezembro, lembramos,
Que ele ainda sabe amar...
São as crianças sofrendo,
Em muitos lugares da Terra,
Com fome, com frio, chorando,
No centro de qualquer guerra.
É a dor de quem está sòzinho,
Num qualquer quarto gelado,
E que só por um bocadinho,
Quer sentir-se ainda amado.
Faz do Natal um momento,
Como Jesus o faria,
Muito amor no pensamento,
Mas nada de Hipocrisia.sexta-feira, 31 de outubro de 2008
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